A remuneração anual (incluindo o décimo terceiro salário) dos congressistas chegará a US$ 204 mil dólares, ou seja, aproximadamente, R$ 400 mil reais.
Esse valor é mais alto que o recebido pelos parlamentares da União Européia e de 16 países pesquisados pela FOLHA, incluindo os do G8 (EUA, Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Rússia).
Congressistas custarão R$ 128 mil por mês. Em votação relâmpago, Senado aprova aumento de salários no Legislativo e Executivo. Câmara aprova aumento de salário do Executivo e Legislativo para R$ 26,7 mil. Aumento aprovado pelo Congresso poderá custar R$ 1,8 bilhão para cidades.
A desigualdade entre a renda de deputados e senadores e a da média da população brasileira também será uma das maiores do mundo a partir de fevereiro, quando o novo salário, de R$ 26,7 mil por mês, passa a valer.
Deputados e Senadores receberão valor quase 20 vezes maior que o PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Brasil – de US$ 10,5 mil neste ano, segundo o FMI.
Segundo matéria publicada pela FOLHA, cada congressista brasileiro representará um custo médio de R$ 128 mil por mês, se computados outros benefícios além do salário, como passagens aéreas. O valor equivale a US$ 900 mil por ano, ou seja, 1 milhão e oitocentos mil por ano.
Para o cientista político Bruno Reis, da UFMG ressalta que o hiato entre a nova remuneração de congressistas e o PIB per capita do Brasil é muito alto, reflexo da desigualdade de renda ainda elevada no país.
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